Os partidos União Brasil e Progressistas (PP) anunciaram oficialmente, nesta terça-feira (29), a criação de uma federação partidária. A nova aliança, que será chamada de União Progressista, deve ser registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos próximos meses, com validade já a partir das eleições de 2026.

Com a formalização da federação, União Brasil e PP passam a formar a maior bancada de deputados federais na Câmara, além de concentrarem o maior número de prefeitos e as maiores fatias de recursos públicos destinados ao financiamento de campanhas eleitorais e às despesas partidárias.

No Tocantins, a União Progressista já nasce com força política expressiva: a federação passa a administrar 52 prefeituras – sendo 37 do União Brasil e 15 do Progressistas – e 48 vice-prefeituras, das quais 27 pertencem ao União e 21 ao PP. Isso representa responsabilidade administrativa sobre mais de 711 mil tocantinenses.

Além disso, a nova aliança conta com 429 vereadores no estado (287 do União Brasil e 142 do PP) e dois deputados estaduais: Vanda Monteiro e Jair Farias. No Congresso Nacional, a União Progressista soma 109 deputados federais e 14 senadores, entre eles, os tocantinenses professora Dorinha (senadora) e os deputados Carlos Gaguim, Vicentinho Júnior e Lázaro Botelho.

A senadora professora Dorinha, presidente do União Brasil no Tocantins, destacou em suas redes sociais a relevância da união entre os partidos. “Nós que lutamos e acreditamos na política e na democracia vivemos hoje, no âmbito do União Brasil e do Partido Progressistas, um momento importante. A federação que, a partir dos dois partidos, assume o compromisso de discutir a política, de garantir a democracia e o respeito ao cidadão, passa agora a compor uma única federação. Essa discussão, esse debate vai acontecer em todos os estados e no Tocantins não vai ser diferente. Vamos caminhar pelo estado, contando nossos projetos, os programas e, acima de tudo, ouvindo o povo do Tocantins”, afirmou.

A União Progressista marca um novo capítulo na reorganização política brasileira, mirando maior representatividade e influência nas decisões nacionais a partir de 2026.