A 29ª Zona Eleitoral do Tocantins realizará, nesta quinta-feira (12), a diplomação do prefeito eleito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), e de seu vice, Carlos Velozo do Agir, além dos 21 vereadores e suplentes eleitos. A cerimônia ocorrerá no auditório do Tribunal de Justiça do Tocantins, às 18h, sob a presidência do juiz Gil de Araújo Corrêa, titular da 20ª Zona Eleitoral.

Ao todo, 48 políticos foram eleitos em Palmas no pleito de outubro, que contou com dois turnos. Eduardo Siqueira Campos venceu a disputa pela Prefeitura no dia 27 de outubro, tornando-se o prefeito com a maior votação da história do estado, com 78.673 votos, o equivalente a 53,03% do total. Ele superou a deputada estadual Jana de Valcari (PL), que obteve 69.684 votos.

Essa será a segunda vez que Eduardo comandará a capital tocantinense. Ele foi o segundo prefeito de Palmas, exercendo o mandato de 1993 a 1996. Com uma trajetória política extensa, já atuou como deputado federal, senador, secretário de Estado e deputado estadual, cargo que ocupou pela última vez em 2018, antes de anunciar sua aposentadoria.

Campanha histórica

A candidatura de Eduardo Siqueira Campos foi marcada por desafios. Com apenas 35 segundos no horário eleitoral gratuito, precisou concentrar esforços nas redes sociais, debates, entrevistas e ações diretas com eleitores. Apesar das adversidades, conseguiu levar a disputa para o segundo turno, contrariando pesquisas que indicavam uma vitória da adversária ainda na primeira etapa.

No segundo turno, Eduardo ampliou alianças políticas, recebendo apoio de partidos como PT, PCdoB, PSDB, PDT e PSB, além de lideranças como a prefeita Cinthia Ribeiro, ex-prefeitos Raul Filho e Carlos Amastha, e o vice-governador Laurez Moreira. A vitória foi considerada um marco na história política de Palmas.

Diplomação no Tocantins

O Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins informou que as diplomações nos demais 138 municípios do estado serão realizadas até o dia 19 de dezembro. A diplomação é o último ato da Justiça Eleitoral, conferindo legitimidade aos eleitos para assumirem seus mandatos em 2024.